Mundo
Trump fecha cerco e deixa Maduro em alerta máximo: clima de pré-conflito na Venezuela
02/12/2025

Foto: Getty Images
Donald Trump elevou a pressão contra Nicolás Maduro e colocou a Venezuela em clima de alerta total. No fim de semana, o presidente dos EUA anunciou o fechamento unilateral do espaço aéreo venezuelano, medida rara e geralmente usada em cenários de conflito militar — um recado direto ao regime chavista, cada vez mais isolado internacionalmente.
Maduro, que já é apontado há meses por Washington como chefe do cartel de Los Soles — recém-classificado como organização terrorista — virou alvo central da mobilização militar norte-americana no Caribe e na América Latina. Oficialmente, Trump fala em combater “narcoterrorismo” e cartéis de drogas.
Na prática, cresce o temor de uma operação direta contra o território venezuelano, por terra ou ar, usando o fechamento do espaço aéreo como justificativa estratégica.
Desde agosto, os EUA enviaram para a região uma frota robusta: o porta-aviões USS Gerald R. Ford, o submarino nuclear USS Newport News, caças F-35 e fuzileiros navais realizando treinamentos que lembram preparação para ataque terrestre.
Washington também já anunciou 22 bombardeios contra barcos no Caribe e Pacífico, alegando ligação com o tráfico — sem apresentar provas. A ofensiva inclui ainda a planejada Operação Lança do Sul, pronta para ser acionada a qualquer momento.
Mesmo no meio da tensão, Trump afirma ter conversado com Maduro, e a imprensa americana fala em ultimato: o líder chavista e seus aliados poderiam fugir do país antes de ações mais duras ocorrerem.
Caracas nega tudo e acusa os EUA de usar o “combate ao tráfico” como desculpa para invadir a Venezuela e tomar as gigantescas reservas de petróleo. Enquanto isso, o continente observa — e o clima esquenta cada vez mais.
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União Europeia diz que casamento gay deve ser reconhecido em todo o bloco
25/11/2025

Foto: Reprodução
O Tribunal de Justiça da União Europeia decidiu nesta terça-feira (25) que os casamentos entre pessoas do mesmo sexo devem ser respeitados em todo o bloco e repreendeu a Polônia por se recusar a reconhecer um casamento realizado na Alemanha entre dois de seus cidadãos.
O tribunal afirmou que a Polônia errou ao não reconhecer o casamento do casal quando eles retornaram ao país, sob o argumento de que a lei polonesa não permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
“Isso infringe não apenas a liberdade de ir e vir, mas também o direito fundamental ao respeito pela vida privada e familiar”, declarou o tribunal.
Na Polônia, país predominantemente católico, a luta pela igualdade LGBT foi durante anos rotulada pelas autoridades como uma ideologia estrangeira perigosa.
No entanto, o governo atual vem trabalhando em um projeto de lei para regulamentar as uniões civis, incluindo as uniões entre pessoas do mesmo sexo.
O Tribunal de Justiça da União Europeia proferiu a decisão vinculativa a pedido de um tribunal polonês que analisava o caso dos homens que contestaram a recusa de transcrever sua certidão de casamento alemã para o registro civil polonês.
O casal, que se casou em Berlim em 2018, foi identificado apenas por suas iniciais no processo. A defesa deles se recusou a comentar a decisão.
Os cidadãos da União Europeia têm a liberdade de se mudar para outros Estados-Membros e de ter “uma vida familiar normal” nesses países e ao retornarem ao seu país de origem, afirmou o tribunal.
“Quando constituem uma vida familiar em um Estado-Membro de acolhimento, em particular por meio do casamento, devem ter a certeza de poder continuar essa vida familiar ao retornarem ao seu Estado-Membro de origem.”
O tribunal afirmou que isso não obriga os Estados-Membros a permitirem o casamento entre pessoas do mesmo sexo nas suas leis nacionais.
Mas acrescentou que não lhes é permitido discriminar casais do mesmo sexo na forma como reconhecem os casamentos estrangeiros.
O governo de coalizão pró-europeu do primeiro-ministro Donald Tusk tem enfrentado dificuldades para aprovar o projeto de lei sobre uniões entre pessoas do mesmo sexo, devido à resistência de seu parceiro de coalizão conservador.
CNN
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Israel acusa Hamas de violar trégua e realiza novo ataque a Gaza
20/11/2025

Os incidentes reforçam a fragilidade da trégua, mediada pelos EUA, que interrompeu uma guerra de dois anos em outubro. Desde então, Israel e Hamas trocam acusações de violações.
Segundo autoridades palestinas, desde o início do cessar-fogo, 305 pessoas já morreram em Gaza por ataques israelenses. Israel afirma ter perdido três soldados no mesmo período.
O acordo prevê ainda a devolução de reféns e a negociação de uma segunda etapa, que inclui desarmamento do Hamas e a criação de uma autoridade de transição.
Segundo a ONU, 83% dos edifícios de Gaza foram danificados ou destruídos, deixando o território coberto por mais de 61 milhões de toneladas de escombros.
A guerra começou em 7 de outubro de 2023, após ataque do Hamas que matou cerca de 1.200 israelenses. A resposta militar de Israel já deixou quase 70 mil palestinos mortos, segundo autoridades locais reconhecidas pela ONU.
Com informações de Folhapress
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Trump volta a falar em testar armas nucleares como “outros países”
15/11/2025

Foto: Reuters
Os Estados Unidos vão testar armas nucleares como outros países fazem, disse o presidente Donald Trump na sexta-feira (14), mas se recusou a dizer se os planos incluíam explodir uma ogiva nuclear.
“Nós vamos ter testes nucleares porque outras pessoas testam. Outros países fazem testes. Temos mais armas nucleares do que qualquer outro país”, disse Trump aos repórteres a bordo do Air Force One enquanto viajava para a Flórida no fim de semana.
Trump no mês passado ordenou que os militares dos Estados Unidos retomassem imediatamente o processo para testar armas nucleares após 33 anos, fazendo o anúncio surpresa na Truth Social enquanto estava a bordo de seu helicóptero Marine One voando para se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping para uma sessão de negociação comercial em Busan, Coreia do Sul.
CNN
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Trump ameaça Rússia com submarino nuclear e pede fim da guerra na Ucrânia
27/10/2025

Foto: Sputnik/Alexander Kazakov/Pool via REUTERS; REUTERS/Leah Millis
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o presidente russo, Vladimir Putin, deveria encerrar a guerra na Ucrânia em vez de testar mísseis nucleares, alertando que os EUA têm um submarino nuclear na costa da Rússia.
Putin anunciou no domingo (26) que a Rússia testou com sucesso seu míssil de cruzeiro Burevestnik, uma arma com capacidade nuclear que, segundo o Kremlin, pode superar qualquer defesa.
Questionado no avião oficial da Presidência americana sobre o teste do míssil que, segundo a Rússia, voou por 14 mil km, Trump disse que os Estados Unidos não precisavam “voar tão longe”, pois têm um submarino nuclear na costa do país.
“Eles sabem que temos um submarino nuclear, o maior do mundo, bem na costa deles, então, quero dizer, ele não precisa percorrer 12.800 quilômetros”, afirmou o presidente a repórteres.
“Aliás, também não acho apropriado que Putin diga algo como: vocês deveriam acabar com a guerra, a guerra que deveria ter levado uma semana já está… em seu quarto ano, é isso que vocês deveriam fazer em vez de testar mísseis”, avaliou Trump.
“Eles não estão brincando conosco e nós também não estamos brincando com eles”, adicionou.
O líder americano tem dito que quer acabar com a guerra na Ucrânia, a mais mortal na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, embora tenha admitido que encontrar a paz na região tem sido mais difícil do que chegar a um cessar-fogo em Gaza ou encerrar o conflito entre a Índia e o Paquistão.
Desde o primeiro anúncio do míssil 9M730 Burevestnik, em 2018, Putin tem apresentado a arma como uma resposta às iniciativas dos Estados Unidos para construir um escudo de defesa antimísseis e ampliar a aliança militar da Otan.
Isso também aconteceu após os EUA se retirarem unilateralmente do Tratado de Mísseis Antibalísticos.
Possibilidade de novas sanções à Rússia
A agência de notícias Reuters noticiou anteriormente que o governo Trump preparou novas sanções que poderiam ser usadas para atingir áreas-chave da economia russa se Putin continuar adiando o fim da guerra na Ucrânia.
Questionado se estava considerando sanções adicionais à Rússia, o presidente dos EUA disse: “Vocês descobrirão”.
CNN Brasil
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Dois suspeitos de participação no roubo histórico no Louvre são presos na França
26/10/2025

Foto: AP – Thomas Padilla
As autoridades francesas prenderam dois suspeitos de envolvimento no assalto ao Museu do Louvre, ocorrido há uma semana. As detenções aconteceram na noite de sábado (25).
Um dos homens foi capturado no aeroporto Charles-de-Gaulle, em Paris, quando tentava embarcar para a Argélia. O outro foi preso na região metropolitana da capital, supostamente prestes a fugir para o Mali.
Segundo o Le Parisien, ambos têm cerca de 30 anos, são da região de Seine-Saint-Denis e já eram conhecidos da polícia por envolvimento em furtos. As investigações indicam que eles possam ter atuado a mando de terceiros.
A apuração está sob responsabilidade da Brigada de Repressão ao Banditismo (BRB) e do Escritório Central de Combate ao Tráfico de Bens Culturais (OCBC), com cerca de 100 investigadores mobilizados.
Os dois suspeitos foram levados à polícia judiciária de Paris e podem permanecer sob custódia por até 96 horas.
Com informações de UOL e RFI
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Instabilidade em serviços online afeta plataformas como Amazon e Facebook nesta segunda
20/10/2025

Foto: REUTERS/Benoit Tessier/Arquivo
Vários serviços digitais enfrentaram instabilidades na manhã desta segunda-feira (20), afetando plataformas como Venmo, Snapchat, Fortnite, Facebook, Prime Video e a Amazon Web Services (AWS), braço de computação em nuvem da Amazon. Os problemas foram registrados por usuários de diferentes países e monitorados pelo site Downdetector, que detectou um pico de notificações por volta do início do dia.
A AWS confirmou a falha em sua página de status oficial, informando que a causa da instabilidade foi identificada e que equipes técnicas estão atuando para restabelecer os sistemas. A empresa destacou que o problema impacta tanto usuários comuns quanto companhias que utilizam sua infraestrutura em serviços essenciais.
“Estamos trabalhando em vários caminhos paralelos para acelerar a recuperação”, afirmou a companhia no comunicado divulgado pela manhã. Ainda segundo a nota, algumas funções, como a criação e atualização de chamados de suporte, podem apresentar falhas temporárias até a normalização completa.
A recomendação da empresa é que os clientes tentem repetir as solicitações que não forem concluídas, enquanto os reparos seguem em andamento. A AWS informou que continuará emitindo atualizações sobre a situação ao longo do dia, até que todos os serviços estejam estabilizados.
Com informações da CNN Brasil
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Rodrigo Paz vence eleição na Bolívia e encerra duas décadas de domínio da esquerda
20/10/2025

Foto: Marcelo Gomez/AFP
Rodrigo Paz, do Partido Democrata Cristão, foi eleito presidente da Bolívia na noite deste domingo (19), derrotando o veterano Jorge “Tuto” Quiroga no segundo turno. Com 54,5% dos votos contra 45,5% do adversário, o resultado marca a primeira vitória em 20 anos de um candidato fora do MAS (Movimento ao Socialismo), partido que teve Evo Morales como principal referência. A eleição ocorre em meio a uma grave crise econômica, com recessão, inflação elevada e escassez de combustíveis.
O novo presidente, que assume em 9 de novembro, prometeu cortes em gastos públicos de cerca de US$ 1,5 bilhão, priorizando investimentos em infraestrutura e serviços básicos. Ele defende um modelo de “capitalismo para todos”, incluindo liberalizações econômicas, flexibilização da exploração de recursos naturais, aumento da participação dos departamentos no Orçamento da União e reformas no sistema Judiciário. Paz também busca uma reaproximação do país com os Estados Unidos.
A eleição reforça o caráter regional do voto boliviano: Paz conquistou apoio na região ocidental, de maioria indígena, enquanto Quiroga era mais popular na parte oriental, de Santa Cruz de la Sierra, e entre setores agropecuários. O resultado confirma a liderança de Paz já registrada no primeiro turno em agosto, contrariando as pesquisas que apontavam Quiroga como favorito.
Filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora, Rodrigo Paz tem trajetória política marcada por mandatos como deputado, vereador, prefeito de Tarija e senador nacional. Parte do sucesso nas urnas também é atribuída ao seu vice, Edman Lara, ex-capitão da polícia boliviana, que ganhou notoriedade nas redes sociais denunciando supostos casos de corrupção na corporação. O resultado abre um novo capítulo para a política boliviana, encerrando duas décadas de hegemonia da esquerda e desafiando o MAS a renovar sua liderança.
Com informações da Folha de S.Paulo
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“A guerra chegou ao fim e a reconstrução começa”, diz Trump após assinar cessar-fogo em Gaza
13/10/2025

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assina junto com outros líderes mundiais acordo de cessar-fogo em Gaza durante cúpula no Egito em 13 de outubro de 2025. — Foto: REUTERS/Suzanne Plunkett/Pool
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (13) o início da reconstrução da Faixa de Gaza, após a assinatura do acordo de cessar-fogo que encerra o conflito entre Israel e o Hamas.
A cerimônia ocorreu em Sharm el-Sheikh, no Egito, com a presença de líderes de mais de 20 países. O documento foi assinado por Trump e os líderes do Egito, o presidente Abdul al-Sisi, da Turquia, o presidente Recep Erdogan, e do Catar, o emir Tamim bin Hamad Al Thani —essas nações atuaram como mediadoras das tratativas de paz entre Israel e Hamas.
“Agora é um novo dia. A guerra chegou ao fim e a reconstrução começa”, declarou Trump, agradecendo “as nações árabes e muçulmanas” envolvidas no processo.
Antes do evento, o presidente americano discursou no Parlamento de Israel, horas depois da libertação de reféns pelo Hamas e da soltura de prisioneiros palestinos por Israel. Segundo Trump, o Oriente Médio vive agora uma “região transformada” e o acordo representa um marco “histórico” para a paz.
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Adolescente potiguar recebe medula óssea de doador da Polônia e inicia recuperação
13/10/2025

Foto: Reprodução
O adolescente potiguar Bernardo Barreto de Oliveira, de 14 anos, recebeu com sucesso um transplante de medula óssea no Real Hospital Português, em Recife, na última terça-feira (7). O doador, 100% compatível, é da Polônia. Bernardo se recupera bem, cercado pelo amor dos familiares, após meses de espera por uma chance de cura da leucemia aguda, diagnosticada no início de 2023.
“Um momento de muita fé, de muita esperança, um momento que trouxe alívio e alegria aos nossos corações”, comemorou a mãe de Bernardo, a professora Monalisa Barreto.
Desde março, quando souberam da necessidade do transplante, a família iniciou uma intensa campanha nas redes sociais para encontrar um doador e incentivar outras pessoas a se cadastrarem no Redome, o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea. No Rio Grande do Norte, são 86 mil pessoas cadastradas.
O transplante foi realizado na última semana, após a doação do polonês. “Ele não nos conhece, nem nós o conhecemos, mas ele aceitou e fez essa doação no dia 6 de outubro pela manhã e Bernardo recebeu a sua nova medula no dia 7”
Agora, a família segue com os cuidados médicos para garantir a plena recuperação pós-transplante.
A história de Bernardo reforça a importância da doação de medula óssea: quanto mais pessoas cadastradas no Redome, maiores são as chances de pacientes no Brasil e no mundo encontrarem doadores compatíveis.
“Que outras pessoas encontrem seu doador compatível e que muitas pessoas possam dizer sim à vida, sim à doação de medula óssea”, concluiu Monalisa.
G1RN
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Maduro ordena mais exercícios militares após Nobel da Paz de opositora
12/10/2025

Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters
O presidente Nicolás Maduro ordenou o início de novos exercícios militares na Venezuela, em resposta à movimentação de forças navais dos Estados Unidos no sul do Caribe, próximo à costa do país.
Batizadas de “Independência 200”, as manobras envolvem tropas, milicianos e equipamentos militares em regiões estratégicas como La Guaira e Carabobo. No anúncio feito neste sábado (11), o governo afirma que o objetivo é defender o território nacional diante do que chama de “escalada militar dos EUA”. Washington, por sua vez, diz que a operação tem fins antinarcóticos e de segurança regional.
A tensão aumentou após a opositora María Corina Machado receber o Prêmio Nobel da Paz, na sexta-feira (10), por sua atuação política sob repressão do regime. Machado, próxima de Donald Trump, dedicou o prêmio ao ex-presidente americano, o que gerou repercussões políticas dentro e fora da Venezuela.
Maduro classificou a premiação e o apoio dos EUA como “ingerência estrangeira”. Já o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, disse que o país está pronto para defender sua soberania “em todos os cenários”.
Enquanto isso, a crise humanitária segue agravando a vida dos venezuelanos, com inflação alta, escassez de alimentos e colapso nos serviços públicos, em meio a uma disputa política cada vez mais internacionalizada.
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742 municípios brasileiros sentem queda nas exportações para os EUA após tarifaço
12/10/2025

Foto: Diego Baravelli/MInfra
As exportações do Brasil para os Estados Unidos somaram US$ 2,6 bilhões em setembro de 2025, queda de 20% em relação ao mesmo mês de 2024 (US$ 3,2 bilhões), segundo levantamento com base nos dados do comércio exterior. Foi o segundo mês de impacto direto do tarifaço imposto pelo presidente americano Donald Trump sobre produtos brasileiros.
Ao todo, 742 municípios brasileiros registraram queda nas vendas aos EUA. Desses, 265 cidades que haviam exportado em setembro de 2024 não venderam nada em setembro deste ano.
Os produtos mais afetados foram carne bovina, ferro fundido, açúcares de cana, café não torrado, madeira e armas — todos incluídos nas novas tarifas, que chegam a 50%.
O Rio de Janeiro (RJ) liderou as perdas, com queda de 22% e redução de US$ 62,2 bilhões no faturamento, principalmente nas exportações de ferro e aço, que já vinham sendo taxadas desde julho.
Outros municípios fortemente impactados incluem:
- Confins (MG) – exportações praticamente zeradas após queda nas vendas de aeronaves;
- Sete Lagoas (MG) – prejuízo ligado ao setor de ferro e aço;
- Ribeirão Pires (SP) – redução nas exportações de armas e munições;
- Imperatriz (MA) – queda nas vendas de pastas de madeira;
- Joinville (SC) – impacto nas exportações de máquinas e equipamentos;
- Araxá (MG) – prejuízo nas vendas de café.
Segundo Constanza Negri, gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, o tarifaço já tornou inviável a continuidade das exportações em alguns setores:
“Existem empresas em várias regiões do país para as quais as tarifas se tornaram proibitivas”, afirma.
Negri explica que setores como carne e café conseguem redirecionar exportações mais facilmente, mas indústrias de bens sofisticados, como máquinas e equipamentos, enfrentam dificuldades:
“Esses produtos são feitos sob medida para o mercado americano, e as tarifas de 50% tornaram a operação inviável.”
Em julho, quando o tarifaço foi anunciado, 906 municípios estavam sob risco direto. Agora, com os números consolidados de setembro, os efeitos já são visíveis em todo o país — especialmente nas regiões dependentes de commodities e produtos manufaturados destinados aos Estados Unidos.
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María Corina, opositora de Nicolás Maduro, vence Prêmio Nobel da Paz
10/10/2025

Foto: Jesus Vargas/Getty Images
A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, foi anunciada como vencedora do Prêmio Nobel da Paz nesta sexta-feira (10). O Comitê Norueguês do Nobel reconheceu o trabalho de Machado “na promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela e na busca de uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.
Segundo o comitê, a política venezuelana ajudou a “manter a chama da democracia acesa em meio a uma escuridão crescente”, destacando seu esforço contínuo em meio à crise política e social no país.
O Prêmio Nobel da Paz, que concede cerca de 11 milhões de coroas suecas — aproximadamente US$ 1,2 milhão —, será entregue em Oslo no dia 10 de dezembro, data do aniversário da morte de Alfred Nobel, fundador da premiação.
O anúncio deste ano concentrou a atenção na Venezuela, em contraste com as especulações sobre o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que não foi premiado devido a ações consideradas incompatíveis com os princípios de paz do comitê.
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Maduro antecipa o Natal na Venezuela em meio a tensões com os Estados Unidos
04/10/2025

Foto: Pedro Rances Mattey/Anadolu/Getty Images
Em uma medida controversa, o líder da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou a antecipação do Natal enquanto o país enfrenta crescentes tensões com os Estados Unidos. Oficialmente, as comemorações iniciaram em 1º de outubro.
A decisão inclui a instalação de luzes natalinas em prédios públicos, funcionários usando gorros de Papai Noel e músicas festivas sendo reproduzidas em meios oficiais.
A estratégia, que vem sendo implementada desde 2013, busca criar uma atmosfera de bem-estar em meio às crises.
Maduro afirma que a antecipação das festividades natalinas ajuda a “combater a amargura e trazer felicidade para a população”, incluindo a realização de feiras especiais onde são oferecidos produtos típicos da época.
Polêmica e críticas
A decisão gerou forte reação negativa após o regime iluminar e realizar show de fogos de artifício no edifício Helicoide, uma prisão que, segundo relatório da ONU, é local de tortura de opositores políticos.
A oposição classificou o ato como “macabro”, considerando as denúncias de violência e abusos sexuais contra detentos no local.
Igreja é contra
A Igreja Católica venezuelana também se manifestou contra a medida, argumentando que a data não pode ser utilizada para fins propagandísticos e políticos.
Os bispos ressaltaram que, independentemente do decreto governamental, os venezuelanos continuarão celebrando o nascimento de Cristo em 25 de dezembro.
A antecipação do Natal ocorre em um momento de intensificação das pressões militares dos Estados Unidos sobre a Venezuela. Washington tem aumentado sua presença militar na região e classificou traficantes como “inimigos combatentes”, sugerindo possível uso de força militar contra o narcotráfico.
CNN Brasil
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Trump anuncia tarifa de 10% sobre madeira e 25% sobre armários e móveis
30/09/2025

Foto: Christopher Furlong/Pool via REUTERS
O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou nesta segunda-feira (29) tarifas de 10% sobre madeira e vários produtos de madeira, e outros 25% sobre armários de cozinha, penteadeiras e móveis estofados de madeira.
Em uma publicação na Truth Social, o líder americano disse que as taxas entrarão em vigor em 14 de outubro e acrescentou que, em 1º de janeiro de 2026, aumentará a tarifa sobre armários para 30% e sobre móveis estofados para 50%.
Na publicação, Trump disse que as tarifas sobre madeira eram necessárias para fortalecer as indústrias locais dos EUA e apoiar a segurança nacional.
“Na minha opinião, as ações desta proclamação irão, entre outras coisas, fortalecer as cadeias de suprimentos, reforçar a resiliência industrial, criar empregos de alta qualidade e aumentar a utilização da capacidade doméstica de produtos de madeira, de modo que os Estados Unidos possam satisfazer totalmente o consumo doméstico e, ao mesmo tempo, criar benefícios econômicos por meio do aumento das exportações”, escreveu Trump.
Em março deste ano, a Casa Branca ordenou que o Departamento de Comércio investigasse as potenciais ameaças à segurança nacional representadas pela madeira importada – a maior parte proveniente do Canadá.
Trump vem criticando o vizinho do norte dos EUA há meses por suas exportações significativas de madeira para os EUA.
O líder americano afirma rotineiramente que o país têm árvores suficientes para atender às suas próprias necessidades de madeira e criticou duramente as tarifas canadenses sobre a madeira serrada americana, alegando que o país podem prescindir da madeira canadense.
Em sua ordem executiva de março que deu início à investigação, Trump afirmou que os EUA têm uma “abundância de recursos madeireiros mais do que suficiente para atender às nossas necessidades domésticas de produção de madeira”.
Segundo especialistas do setor, as tarifas podem acabar aumentando os custos da madeira e da construção — e até mesmo elevar os preços das casas para os consumidores.
Os Estados Unidos têm 300 bilhões de árvores, mas economistas e construtores de casas alertam que o país não tem atualmente capacidade industrial para atender à demanda e que impor uma tarifa significativa às importações de madeira canadense pode agravar ainda mais a atual crise de acessibilidade à moradia.
A madeira serrada é um ingrediente essencial na indústria de construção residencial americana, e os Estados Unidos obtêm cerca de 30% da madeira macia que usam anualmente do Canadá.
As importações de madeira do país vizinho já estão sujeitas a direitos compensatórios e antidumping de 14,5%.
CNN
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Trump e Netanyahu anunciam acordo para encerrar guerra em Gaza e aguardam resposta do Hamas; veja detalhes do plano de paz
29/09/2025

Foto: reprodução/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciaram nesta segunda-feira (29) um acordo para encerrar a guerra em Gaza, que já dura três anos. O plano, elaborado pela Casa Branca, ainda aguarda a resposta do grupo militante palestino Hamas.
As negociações estavam paralisadas desde o início de setembro, após um ataque aéreo israelense contra integrantes do Hamas em Doha, no Catar. Durante uma ligação mediada por Trump, Netanyahu pediu desculpas ao primeiro-ministro catariano, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, pelo episódio.
Em coletiva de imprensa, Trump declarou que Netanyahu reafirmou sua oposição à criação de um Estado Palestino. O republicano afirmou que apoiará a destruição do Hamas caso o grupo rejeite o plano. Netanyahu acrescentou que, se o Hamas não aceitar, Israel “terminará seu trabalho”.
O acordo de paz prevê o fim imediato das operações militares e a devolução de todos os reféns, vivos e mortos, em até 72 horas após a aceitação israelense. Em contrapartida, Israel libertará 250 palestinos condenados à prisão perpétua e outros 1.700 detidos após 7 de outubro de 2023.
A proposta também prevê anistia para militantes do Hamas que depuserem armas, entrada imediata de ajuda humanitária, reabilitação de infraestrutura e hospitais, além da criação de um “Conselho da Paz”, presidido por Trump e supervisionado por líderes internacionais, incluindo o ex-premiê britânico Tony Blair.
Entre os pontos centrais estão a desmilitarização completa da Faixa de Gaza, a criação de uma zona econômica especial com tarifas preferenciais e a reconstrução da região com investimentos internacionais. O Hamas e outras facções ficariam proibidos de desempenhar qualquer papel no futuro governo local.
Confira acordo divulgado pela Casa Branca
- Gaza será uma zona livre de terrorismo e desradicalizada, que não represente ameaça a seus vizinhos.
- Gaza será reconstruída em benefício do povo de Gaza, que já sofreu mais do que o suficiente.
- Se ambos os lados concordarem com esta proposta, a guerra terminará imediatamente. As forças israelenses se retirarão até a linha acordada para preparar a libertação de reféns. Durante esse período, todas as operações militares, incluindo bombardeios aéreos e de artilharia, serão suspensas, e as linhas de batalha permanecerão congeladas até que as condições para a retirada escalonada completa sejam atendidas.
- Dentro de 72 horas após a aceitação pública de Israel deste acordo, todos os reféns, vivos e mortos, serão devolvidos
- Uma vez que todos os reféns sejam libertados, Israel libertará 250 prisioneiros condenados à prisão perpétua, mais 1.700 palestinos detidos após 7 de outubro de 2023, incluindo todas as mulheres e crianças detidas nesse contexto. Para cada refém israelense cujos restos mortais forem devolvidos, Israel libertará os restos mortais de 15 palestinos falecidos.
- Assim que todos os reféns forem devolvidos, membros do Hamas que se comprometerem com a coexistência pacífica e a desmobilização de suas armas receberão anistia. Membros do Hamas que desejarem deixar Gaza terão passagem segura para países receptores.
- Após a aceitação deste acordo, toda a ajuda será imediatamente enviada para a Faixa de Gaza. No mínimo, as quantidades de ajuda serão consistentes com o que foi incluído no acordo de 19 de janeiro de 2025, abrangendo ajuda humanitária, incluindo reabilitação de infraestrutura (água, energia elétrica, esgoto), reabilitação de hospitais e padarias e fornecimento de equipamentos necessários para remover escombros e abrir estradas.
- A entrada e a distribuição de ajuda em Gaza ocorrerão sem interferência das duas partes, através das Nações Unidas e suas agências, e do Crescente Vermelho, além de outras instituições internacionais não associadas a nenhuma das partes. A abertura da passagem de Rafah em ambas as direções estará sujeita ao mesmo mecanismo implementado sob o acordo de 19 de janeiro de 2025.
- Gaza será governada sob a administração de transição temporária de um comitê tecnocrático e apolítico palestino, responsável pela gestão cotidiana dos serviços públicos e municípios para o povo de Gaza. Esse comitê será formado por palestinos qualificados e especialistas internacionais, com supervisão de um novo órgão internacional de transição, o “Conselho da Paz”, que será presidido pelo Presidente Donald J. Trump, junto com outros líderes e ex-chefes de Estado, incluindo o ex-primeiro-ministro Tony Blair. Esse órgão definirá o marco de financiamento para a reconstrução de Gaza até que a Autoridade Palestina complete seu programa de reformas, conforme previsto em várias propostas, incluindo o plano de paz do Presidente Trump de 2020 e a proposta saudita-francesa, e possa reassumir com segurança o controle de Gaza. O órgão usará padrões internacionais para criar governança moderna e eficiente, capaz de servir ao povo de Gaza e atrair investimentos.
- Um plano de desenvolvimento econômico liderado por Trump será criado para reconstruir e revitalizar Gaza, reunindo especialistas que já ajudaram no crescimento de cidades modernas no Oriente Médio. Muitas propostas de investimento e ideias de desenvolvimento serão consideradas, com foco em atrair e facilitar investimentos que criem empregos, oportunidades e esperança para o futuro de Gaza.
- Uma zona econômica especial será estabelecida com tarifas preferenciais e taxas de acesso negociadas com países participantes.
- Ninguém será forçado a deixar Gaza, e aqueles que desejarem sair serão livres para fazê-lo, assim como livres para retornar. O objetivo será encorajar as pessoas a permanecer e lhes oferecer a oportunidade de construir uma Gaza melhor.
- O Hamas e outras facções concordam em não ter nenhum papel na governança de Gaza, direta ou indiretamente, sob qualquer forma. Toda a infraestrutura militar, terrorista e ofensiva, incluindo túneis e fábricas de armas, será destruída e não será reconstruída. Haverá um processo de desmilitarização de Gaza sob supervisão de monitores independentes, que incluirá o descarte permanente de armas por meio de um programa acordado de desmobilização e recompra internacionalmente financiado. Isso será acompanhado por um programa de reintegração, verificado por monitores independentes. A nova Gaza estará totalmente comprometida em construir uma economia próspera e em coexistência pacífica com seus vizinhos.
- Parceiros regionais fornecerão uma garantia para assegurar que o Hamas e outras facções cumpram suas obrigações e que a nova Gaza não represente ameaça para seus vizinhos ou para seu próprio povo.
- Os Estados Unidos trabalharão com parceiros árabes e internacionais para desenvolver uma governança temporária estável e sustentável em Gaza.
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Trump anuncia tarifa de 100% sobre importações de produtos farmacêuticos
26/09/2025

Foto: REUTERS/Kevin Lamarque
Os Estados Unidos imporão uma tarifa de 100% sobre as importações de produtos farmacêuticos de marca ou patenteados a partir de 1º de outubro, a menos que uma empresa farmacêutica esteja construindo uma fábrica nos EUA, disse o presidente Donald Trump nesta quinta-feira (25).
“Não haverá, portanto, nenhuma tarifa sobre esses produtos farmacêuticos se a construção já tiver começado”, disse Trump no Truth Social.
A Pharmaceutical Research and Manufacturers of America se opôs às novas tarifas sobre medicamentos, afirmando no início deste ano que 53% dos US$ 85,6 bilhões em ingredientes usados ??em medicamentos consumidos nos Estados Unidos eram fabricados no próprio país, com o restante vindo da Europa e de outros aliados.
CNN
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Reino Unido, Canadá e Austrália reconhecem oficialmente o Estado da Palestina; Israel diz que gesto encoraja o Hamas
21/09/2025

Foto: Michael M. Santiago/Getty Images
Reino Unido, Austrália e Canadá anunciaram neste domingo (21) que reconhecem formalmente o Estado da Palestina, em uma mudança histórica de posicionamento.
“Hoje, o Reino Unido reconhece formalmente o Estado da Palestina para reviver a esperança de paz entre palestinos e israelenses, e uma solução de dois Estados”, afirmou Keir Starmer, Primeiro-Ministro do Reino Unido, em uma mensagem na rede social X.
O Canadá também reconheceu o Estado da Palestina, anunciou neste domingo o primeiro-ministro Mark Carney. “O Canadá reconhece o Estado da Palestina e oferece sua colaboração para construir a promessa de um futuro pacífico, tanto para o Estado da Palestina como para o Estado de Israel”, afirmou Carney em um comunicado nas redes sociais.
Reino Unido e Canadá são os primeiros países do G7, grupo das principais economias do mundo, que reconhecem o Estado da Palestina.
A Austrália também “reconheceu formalmente o independente e soberano Estado da Palestina”, anunciou neste domingo o primeiro-ministro Anthony Albanese. “Ao fazê-lo, a Austrália reconhece as aspirações legítimas e antigas do povo palestino de ter um Estado próprio”, afirmou Albanese em um comunicado, pouco após anúncios similares do Reino Unido e do Canadá.
Reconhecimento do Estado da Palestina encoraja o Hamas, diz Israel
O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou, neste domingo (21/9), que o reconhecimento da Palestina pelo Reino Unido como Estado é “nada mais do que uma recompensa para o Hamas”.
Ainda segundo o ministério, o Hamas é “encorajado por sua Irmandade Muçulmana afiliada no Reino Unido”.
A declaração do Ministério das Relações Exteriores de Israel ocorre poucos minutos após o reconhecimento da Palestina pelo Reino Unido, Canadá e Austrália.
“Os próprios líderes do Hamas admitem abertamente: este reconhecimento é um resultado direto, o ‘fruto’ do massacre de 7 de outubro. Não deixe que a ideologia jihadista dite sua política”, afirmou o ministério, citando apenas o Reino Unido.
Na Assembleia Geral da ONU, realizada nesta segunda-feira (22/9), em Nova York, cerca de dez países devem formalizar sua validação do Estado palestino.
Com informações de g1 e Metrópoles
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Trump anuncia processo de US$ 15 bilhões contra o The New York Times
16/09/2025

Foto: REUTERS/Jonathan Ernst
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na madrugada desta teça-feira (16) que planeja entrar com um processo de US$ 15 bilhões por difamação e calúnia contra o jornal americano The New York Times.
“Hoje, tenho a grande honra de entrar com um processo de US$ 15 bilhões por difamação e calúnia contra o The New York Times”, escreveu Trump em uma publicação em sua rede social, Truth Social.
O processo seria aberto na Flórida, disse Trump, sem fornecer mais detalhes.
O presidente acusou o jornal de fazer declarações falsas sobre ele, sua família e seus negócios, embora não tenha dado mais detalhes sobre as alegações.
CNN
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Israel derruba mais um edifício residencial em Gaza
06/09/2025

Exército israelense afirma que ataque teve precisão e medidas de proteção civil foram adotadas antes da destruição do prédi
Um dia após derrubar um dos prédios mais altos da Cidade de Gaza, o Exército de Israel destruiu neste sábado 6, o edifício Sussi, localizado no sudoeste da cidade, em mais uma ofensiva contra o Hamas. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), o prédio era utilizado como base de operações, abrigando equipamentos de coleta de informações e postos de observação para monitorar tropas israelenses.
Mais cedo, o IDF havia emitido ordem de evacuação para a população civil da região, criando uma “zona humanitária” em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. De acordo com os militares, o Hamas também havia instalado dispositivos explosivos próximos ao prédio com a intenção de atingir as tropas israelenses, além de manter uma “infraestrutura subterrânea adjacente ao edifício”.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, publicou vídeo do ataque nas redes sociais com a legenda “Continuando”, em referência à destruição da Torre Mushtaha, bombardeada no dia anterior 5.
Em comunicado, o IDF afirmou que antes da operação foram adotadas medidas para reduzir danos a civis, incluindo alertas prévios, uso de munições de precisão, vigilância aérea e coleta adicional de inteligência. O exército acrescentou que continuará suas operações contra as “organizações terroristas”.
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